Você já pensou em ser “babá” de cachorro? A nova economia te dá essa possibilidade e muito mais que isso!
Olha que interessante: Você pode ser mais que uma “Babá”, você pode ser um anjo. E melhor, sem ter que sair de casa, basta se cadastrar e cumprir os requisitos da plataforma. Digamos que eu precise viajar e necessite de hospedagem para minha Fox “Babi” de 5 anos, super dócil, vou procurar por você no cadastro e não para por aí. Outra opção é combinar visitas à minha casa para por comida, passear e dar banho enquanto eu estiver viajando.
Estou falando da “PetAnjo”, plataforma de compartilhamento de serviços a pets, que está indo super bem desde 2014, com mais de 15.000 serviços realizados.(fonte: Site)
Então me pergunto: O que faz deles uma plataforma que vem se mantendo no mercado? Acredito que um dos motivos seja: atender uma necessidade crescente e com qualidade. Estamos viajando mais e cada vez mais os lares estão sendo habitados pelos nossos pets amorosos.
Seguindo essa linha de pensamento, comecei a me perguntar o que faria alguém ser um colaborador em um projeto inovador? Por que, cá pra nós, o serviço oferecido pelo “PetAnjo” é algo bem interessante, mas que deve ter gerado inicialmente muitas dúvidas em quem busca o anjo e em quem deseja ser um anjo. Talvez o diferencial deles esteja no processo tão bem estruturado e caso não conheça, deem uma olhada na estrutura do site e informações. Eles fizeram o dever de casa direitinho.
Relembrando algo que já falei em outros artigos, a palavra é CREDIBILIDADE E CONFIANÇA. Duas palavras que fazem toda diferença quando falamos de economia criativa, compartilhada e colaborativa.
Você pode ter uma ideia linda, cheia de boas intenções, mas ela tem que ser consistente. Ainda tem que ter pelo menos a maioria das respostas de como fazê-la dar certo (eu disse a maioria, não todas), de uma forma que passe coerência e segurança.
É justamente esses pontos que despertam futuros parceiros. Passar segurança ao compartilhar esse projeto, por mais inovador que seja, deixará claro que é baseado em algo que funciona.
Ele precisa ter Funcionalidade – Qualidade do que desempenha corretamente a função para a qual foi desenvolvido.
Exatamente o que a “PetAnjo” nos traz. A plataforma não só traz informações, como funciona.
Então, podemos dizer que ser um colaborador dessa plataforma se tornou economicamente viável? -Sim! E os cãezinhos agradecem!
Estudando um pouco sobre economia e mercado, basicamente as coisas funcionam assim: Como não há como suprir todas as necessidades da sociedade, pois elas são ilimitadas e, por outro lado, os recursos são escassos, então é necessário saber o que produzir e em que quantidade para não haver desperdício e nem falta. Assim tentamos encontrar um equilíbrio.
Isso não é diferente dentro da economia compartilhada. O seu projeto tem que também seguir esse caminho, de ir ao encontro a essa necessidade e perceber que, se você oferecer além, pode acontecer de não se sustentar por muito tempo e se o seu oferecimento for frágil, ele pode parecer amador, causando desconfiança e insegurança, o que vai te levar à queda súbita.
Então, o que fazer?
“Confiança sólida, comunicação eficaz, aprendizagem contínua, responsabilidade pelo desempenho e compromisso com os resultados são alguns dos principais componentes desse modelo de gestão” O Desafio da Colaboração — Rosa Maria Fischer.
Se existisse uma receita de bolo para a economia colaborativa, os primeiros ingredientes estariam aí, o restante vai sendo inovado a cada processo de uma nova ideia.
Porque a base da economia compartilhada são os colaboradores, sem eles não existiria compartilhamento de produtos, projetos e ideias. O fato é que, sem parcerias sólidas é muito difícil que os projetos avancem.
No artigo da semana passada falei sobre a “PegCar”, plataforma que recentemente encerrou operações. Isso também nos diz que, o que temos em mãos são os principais ingredientes, mas não a receita. Para cada caso existe um ponto de transformação, crescimento e possível queda.
Mineiramente falando, tropeços pelo caminho sempre vão ter, e a economia compartilhada não vem sanar todas as nossas dificuldades de empreender, ela apenas é uma porta para novas oportunidades. Agora é você descobrir quais as oportunidades você quer abraçar, colaborar e investir!
Um grande abraço!!